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Assim como outros mamíferos o homem isolado não sobrevive, a companhia de humanoides ou animalóides contribui com a saúde mental.
Minapim by Hernan Valenzuela : Desde o período das cavernas, o homem mantém a busca por formas de conforto e adaptação ao ambiente. Atendidas as necessidades básicas, sente a necessidade de se inserir num núcleo social, de pertencer a um grupo e interagir e trocar pensamentos e emoções. A contínua mutação dos núcleos sociais, das rotinas e hábitos culturais, tem levado ao isolamento social os idosos, portadores de necessidades especiais e aqueles que simplesmente não tem um papel ativo na sociedade. Humanoides e Animalóides surgem como uma ferramenta de apoio para o equilíbrio emocional.
Robôs inicialmente projetados para uso industrial, ganharam um espaço importante ao se tornarem Humanoides ou Animalóides. Diversas inciativas já estão em pleno andamento e algumas em fase de comercialização.
Os Robôs Sociais são amigos e assistentes e estão ganhando espaço em nossas vidas
Na indústria e na medicina, os robôs constroem, são complementares as atividades do homem, dividem e inspecionam eventos rotineiramente; também ajudam significativamente em algumas cirurgias e distribuem medicamentos prescritos.
Os robôs “sociais” são projetados para se envolver com pessoas e criar uma conexão emocional, não espere que eles se comportem como personagens de desenho animado. De qualquer forma os robôs humanoides ou animalóides, serão mais sofisticados e ocuparam mais espaço nas rotinas do homem.
O que há por traz do conceito “emocional do robô”
O uso da Inteligência artificial – IA é condição básica para um robô humanoide ou animalóide, no tratamento das informações por câmeras ou sensores. A sensibilidade aos eventos externos sejam calor, timbre de voz, vibração, incidência de luz e tato, constituem a informação de entrada para formar a ideia de inteligência emocional e social, num processo análogo ao comportamento humano de interpretação de pensamentos e sentimentos.
O uso da IA permitiu aos designers a interpretação de percepções psicológicas e neurológicas, em algoritmos capazes de habilitar os robôs para reconhecer vozes, rostos e emoções, interpretação da fala e gestos, e assim dar uma resposta apropriada a sinais verbais e não verbais complexos, ao contato visual e a sua adaptação ao ambiente. Na convivência com as pessoas, os robôs aprendem com as reações, recompensas e críticas.
Pepper é um humanóide de 47 polegadas (da SoftBank Robotics), reconhece rostos e emoções humanas básicas e estabelece diálogos através de uma tela sensível ao toque em seu “peito”. Já tem cerca de 15.000 Peppers em todo o mundo, realizam serviços como check-ins no hotel, atendimento ao cliente nos aeroportos, assistência de compras e check-out de fastfood.
Temi (da Temi USA) Google’s Artificial Intelligence technology . e Loomo (Segway Robotics) são a próxima geração de assistentes pessoais – como o Amazon Echo e o Google Home, com maior mobilidade, oferecendo um novo nível de funcionalidade. Loomo, por exemplo, não é apenas um companheiro, mas também pode transformar o comando em uma scooter para o transporte, proporcionando uma habilidade extra num ambiente externo.
Os robôs sociais têm uma aplicação especial para apoio a crescente população idosa. O PARO Therapeutic Robot (desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada do Japão), parecido com um Bebê, tem o objetivo de estimular e reduzir o estresse para pacientes com Alzheimer e outros pacientes em casas de repouso. Ele responde ao seu nome movendo sua cabeça e chora por acariciar.
Mabu (Catalia Health) é dedicada aos pacientes, particularmente os idosos, como um assistente de bem-estar, lembrando-os de ligar para familiares, fazer caminhadas e tomar medicamentos. A indústria de brinquedos já explora os robôs humanoides e animalóides. O sucesso esperado não atendeu as expectativas: incorporar o comportamento social em brinquedos, exemplo O Baby Alive da Hasbro e o cão robótico AIBO da Sony.
As novas versões da AIBO possuem reconhecimento sofisticado de voz e gestos, pode ser ensinado truques e desenvolver novos comportamentos baseados em interações anteriores. Até 2025 se espera que tenham sido vendidos mais de 65 milhões de robôs por ano. Pode parecer mirabolante já que alguns projetos como Jibo e Anki falharam. Como em todo ciclo, uma nova onda de robôs tenta tomar o espaço comercial aberto. O BUDDY (Blue Frog Robot ics), um dispositivo móvel de olhos grandes que joga, e atua como assistente pessoal e fornece automação residencial e segurança.
A soluções embarcadas nos robôs humanoides e animalóides, e outros desenvolvimentos fazem parte de uma lista de 10 Tecnologias consideradas emergentes neste ano de 2019, por um comitê internacional de líderes de especialistas em tecnologia. (WEC World Economic Forum)
Uma tecnologia emergente destacada no relatório permitirá que você se teletransporte virtualmente para um local distante e realmente sinta os apertos de mão e abraços de outros viajantes cibernéticos.
Um bio-sistema poderá identificar a fonte de um surto de intoxicação alimentar em segundos; plásticos resistentes e biodegradáveis que podem ser formados a partir de resíduos vegetais inúteis; lentes minúsculas que abrirão caminho para câmeras diminutas; sistemas de armazenamento de dados baseados em DNA guardarão de forma confiável grandes quantidades de dados; e outras soluções tidas como ciência ficção.
As tecnologias abaixo mencionadas têm o potencial de proporcionar grandes benefícios a sociedade e economias, se aplicadas de forma responsável. O ciclo de mutação permanente terá continuidade trazendo novos desafios ao homem.
1- Bioplásticos para uma economia circular
2- Robôs Sociais
3- Lentes Pequenas para Dispositivos Miniatura
4- Proteínas desordenadas como alvo de drogas
5- Fertilizantes mais inteligentes e Agricultura de precisão
6- Telepresença colaborativa
7- Acompanhamento e embalagem avançada de alimentos
8- Reatores nucleares mais seguros
9- Armazenamento de dados de DNA
10- Armazenamento em escala de utilidade de energia renovável
Fontes: WEC / AIBO / TEMI / Softbank
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