Invadir a Amazônia – Propõe artigo vindo do país que mais polui com CO2

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Who will invade the amazon ? Photo edition Minapim

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 – Faltou oxigênio, vou pegar no vizinho

Minapim  by Ana Maria Oliveira de Souza. MSc. and Hernan Valenzuela:  Na busca desesperada por denegrir a imagem de um país se cometem erros que podem passar inadvertidos para alguns leitores. “Invadir a Amazônia” é a receita de um artigo publicado em um jornal no Brasil e nos Estados Unidos sugerindo que no dia 5 de agosto de 2025, será dado um ultimato pelo presidente dos Estados Unidos, “Cessar as atividades destrutivas de desmatamento na floresta amazônica. Se o Brasil não cumprisse, avisou o presidente, ele ordenaria um bloqueio naval de portos e ataques aéreos brasileiros contra infraestruturas brasileiras críticas. ” Esse ultimato teria o respaldo da ONU etc..; e outros delírios mais que terminam propondo a hipotética ideia de invadir a Amazônia.

Segundo a publicação “ O Brasil está de posse de um recurso global crítico – por razões puramente históricas – e sua destruição prejudicaria muitos estados, se não o planeta inteiro. Ao contrário de Belize ou Burundi, o que o Brasil faz pode ter um grande impacto. Mas o Brasil não é um verdadeiro grande poder, e ameaçá-lo com sanções econômicas ou mesmo com o uso da força se ele se recusar a proteger a floresta tropical pode ser viável. ” Disse o autor. Embora seja reconhecido que o cenário é exagerado, não tem como esconder o veneno que lhe pediram para espalhar.

A historia real dos maiores poluidores:    https://youtu.be/9Rcs6WALbXo

Credits: Infotory 2019

Hipótese ou não, a incitação ao ódio vindo de um dos maiores poluidores do planeta durante 115 anos, (veja vídeo gráfico acima) e somente superado pela China em 2006.

Para muitos o tema Amazônia é um tema de fantasia, de histórias e lendas que alguém escreve e não tem como conferir. Para quem vive no Brasil e principalmente na Amazônia, a visão é diferente, dá para perceber com clareza quando há dados manipulados, quando grupos exógenos criam armadilhas usando a Amazônia para levar vantagem.

Em hotéis, cafés e bares e até mesmo nos barcos na Amazônia, ouve-se e vê grupos de estrangeiros amparados atrás de Ongs em busca de minerais, de plantas, de animais com o único intuito de levar o patrimônio genético incluindo o sangue dos índios.

Para escrever uma matéria hipotética ou determinista, seria necessário que o escritor tivesse background cientifico e tecnológico, caso contrário o erro não pode ser evitado. O colapso do planeta não depende apenas do CO2 na atmosfera, depende também da temperatura do mar, da sobrevivência das algas, e de vários outros fatores.

Fatos reais sobre a Amazônia

Convidamos os leitores para conhecer um novo estudo que confere inédita abordagem a ação da floresta na captura de CO2 e suas limitações, é um recente artigo cientifico elaborado pelo Instituto de Pesquisa da Amazônia INPA em cooperação com a Universidade Tecnológica de Munich, mostra que a captura de CO2 não será infinita, quando os níveis de fósforo no solo se esgotarem a floresta atingirá o seu limite.

As atividades antrópicas na Amazônia são pontuais, a região da Amazônia Ocidental é preservada pelo Polo Industrial de Manaus – PIM, que tem a Suframa, autarquia do governo federal como administradora dos incentivos extrafiscais.  Estudos provam cientificamente que a atividade do PIM é responsável pela preservação de 98% da floresta.

A manutenção da floresta está diretamente relacionada ao tratamento de política de desenvolvimento regional exercido sobre a Amazônia Ocidental no processo de desenvolvimento intra-regional articulado a partir da implantação da Zona Franca de Manaus na década de 60 (sessenta), por essa razão é condição ímpar para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental que haja cautela quando se aborda as questões antropizadas e não-antropizadas na Amazônia.

Para se compreender o tratamento de política de desenvolvimento regional concedido a região amazônica, em específico, Zona Franca de Manaus, Amazônia Ocidental e ALC´s, é necessário a contextualização da condição sine qua non da região tanto sob o ponto de vista geopolítico e demográfico da década de 60 quanto à importância da Amazônia brasileira na inserção internacional do Brasil. Assim, a Zona Franca de Manaus, regulamentada pelo Decreto-Lei no.  288, de 27 de fevereiro de 1967, estendeu seus efeitos para a Amazônia Ocidental introduzindo elementos de fomento as atividades econômicas não danosas ao meio ambiente.

Saindo da selva e indo para o mar, para entender melhor o risco recomendo a leitura, A quebra de um “limiar de carbono” pode levar à extinção em massa.  Aqui o perigo pode ser maior, e os maiores responsáveis pelo aquecimento global, vistos no vídeo acima têm um papel definitivo na solução.

Teremos que esperar até 2025 quando for lançado o satélite da European Space Agency (ESA) para conhecer detalhadamente a responsabilidade de cada país na destruição do planeta.

Este episódio lembra um período muito cruel na história dos países Latinos, a Guerra Fria: Americanos enviando dinheiro para os governos combaterem as guerrilhas e do outro lado os Russos enviando dinheiro para manter a guerrilha. O dinheiro era dividido proporcionalmente, entre a conta pessoal de políticos, para combater e para manter a guerrilha. Na época, não seria bom negócio que a guerrilha fosse extinta.

Analogamente, o apoio estrangeiro a preservação da Floresta Amazônica, é defendido por aqueles que tiram proveito pessoal desses fundos, e têm interesse permanente em mostrar um cenário trágico.

Contato com os autores:

Ana Maria Oliveira de Souza. MSc.: amodesouza@gmail.com

Hernan Valenzuela: hernan@minapim.com

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